Apesar de se chamar “ Uma Nova Chance ”, a nona edição de “A Fazenda” não parece se materializar em uma nem para os participantes, nem para a Record que incorre em erros do passado e acumula uma porção de novos.

Marcos e Minerato: a chance de combustão no programa se dilui rapidamente
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Marcos e Minerato: a chance de combustão no programa se dilui rapidamente


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Passados os erros técnicos que marcaram os primeiros dias do programa, “ A Fazenda ” custa a engrenar. As polêmicas são rasas e por mais que tenhamos bons candidatos a vilão nenhum parece disposto a vingar. Marcos e Yuri, que estão na roça nesta semana, carregam grande ranço em parte pelos pecados do passado e não necessariamente pelo que apresentam no reality.

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Se Flávia desponta como virtual favorita, isso se deve basicamente a sua boa leitura do que é o reality e de como se comportar nele. Flávia propõe a todo o momento. Uma postura antagônica à letargia que pauta o ambiente. Mesmo quando um incidente promete esquentar as coisas, como o entrevero entre Minerato e Marcos sobre o fato de terem ou não transado, a Record parece não saber como lidar com o fato. O ao vivo no site R7 preferiu acompanhar a questão à distância.

A montagem nunca foi um dos trunfos de “A Fazenda”, mas nesta edição encontra-se especialmente pouco inspirada. Outra característica do programa, a de intervir com parcimônia no ritmo e na evolução do jogo, parece despropositada a esta altura do campeonato.

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Britto Júnior estava longe de ser o apresentador ideal para o reality, mas Roberto Justus desperta saudades de Britto. O homem dos realitys da Record não tem cacoete para apresentar um programa com a proposta de “A Fazenda”. Homem de mídia training, ele surge robótico demais e raramente tem boas sacadas ao vivo. Como apresenta o programa desde 2015, era de se esperar que surgisse melhor este ano à frente do programa. Rodrigo Faro, que ainda vive um alongado período de renovação com a emissora, seria um nome melhor para escaldar essa “Nova Chance”.

De positivo, a “Record” trabalha muito bem o reality nos outros programas da casa, como no Programa do Porchat. Via de mão dupla, a estratégia alonga a cauda de “A Fazenda” e traz uma audiência nova para as outras atrações da casa. Na comparação com a maneira como a Globo trabalha o “BBB” internamente, a Record sai-se melhor.

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